Em um recente artigo para o Weekly Standard intitulado “Guerra contra os infiéis: A mensagem por trás das decapitações”, o especialista em Islã, Paul Marshall, afirmou que a recente decapitação de Paul Johnson na Arábia Saudita pelas mãos de extremistas mulçumanos “não é simplesmente um ataque contra os norte-americanos” mas “uma corrente de ataques contra os cristãos e os ‘infiéis’”.

Mashall – diretor do Centro para a Liberdade Religiosa de Freedom House – explicou que os extremistas, cujas decapitações de dois norte-americanos e um sul-coreano causou impacto no mundo, têm muito mais inimigos que os americanos e um objetivo muito maior que simplesmente a mutilação da indústria petroleira na Arábia Saudita. “Seu objetivo é o de livrar o mundo mulçumano ‘dos infiéis’ ou incrédulos do Islã”, afirmou.

Este objetivo está claramente expresso em uma entrevista que Marshall utiliza em seu artigo, onde o homem que assumiu a responsabilidade do assassinato de Johnson, Abdelaziz al-Muqrin, disse que “renovamos nossa determinação de rechaçar as forcas dos cruzados e sua arrogância, libertar a terra dos mulçumanos, aplicar sharia (a lei islâmica) e limpar a península árabe dos infiéis”. Al-Muqrin, que foi assassinado no dia 18 de junho, e assumiu a responsabilidade pela matança de 22 pessoas em Khobar, Arábia Saudita, no dia 29 de maio.