Jun 4, 2025 / 11:43 am
O santuário de Nossa Senhora do Rosário de Pompeia, em Pinto Bandeira (RS), foi reinaugurado no sábado (31), depois de um ano e meio de obras de restauro e revitalização. O templo recebeu em 1915 o título de primeiro santuário mariano do Rio Grande do Sul.
A reinauguração do santuário começou nas escadarias da igreja. Depois da acolhida e saudação do bispo de Caxias do Sul (RS), dom José Gislon, as portas foram abertas e os fiéis entraram no templo em uma procissão luminosa.
Em seguida, o bispo celebrou a missa, com a presença de vários sacerdotes, entre os quais o conselheiro geral da província ionista com sede na Itália, padre Eddy Alejandro Vásquez López, e o conselheiro provincial da província ionista do Brasil Getsêmani, padre Francisco das Chagas Silva Marques. Os religiosos ionistas estão presentes na cidade desde 1915.
Em sua homilia, dom José Gislon falou sobre a experiência de encontro que os santuários marianos proporcionam e destacou o exemplo de comunhão demonstrado pelo trabalho e ação da comunidade para alcançar o objetivo comum.
O pároco, o ionista padre Clóvis Rombaldi, manifestou gratidão a todos que contribuíram para o restauro e revitalização do santuário.
Segundo a diocese de Caxias do Sul, foram investidos mais de R$1,35 milhão nas obras de restauro e revitalização do santuário, além de um novo projeto de iluminação e sonorização.
Primeiro Santuário Mariano do RS 2i3t5q
A região de Pinto Bandeira é uma área de colonização italiana no Rio Grande do Sul. E foi direto da Itália que a devoção a Nossa Senhora do Rosário de Pompeia chegou à localidade.
Segundo o site da Província Getsêmani da Congregação ionista, o padre italiano Luiz Segale chegou ao local em 16 de outubro de 1897, trazendo consigo um quadro de Nossa Senhora do Rosário de Pompeia. Logo depois, ele idealizou a construção de um templo dedicado à Virgem.
A obra foi autorizada pela arquidiocese de Porto Alegre (RS), a que pertencia a cidade à época. A igreja foi inaugurada em 7 de maio de 1902.
Em 1914, o padre Segale convidou os religiosos ionistas para assumirem a istração da igreja e o pastoreio dos fiéis.
Os primeiros ionistas assumiram a igreja em 22 de outubro de 1915. No mesmo ano e também por solicitação do padre Segale, a igreja “recebeu o título de primeiro santuário arquidiocesano da então arquidiocese de Porto Alegre”.
A portaria diocesana, datada de 20 de outubro de 1915, diz: “Nutrimos a fundada esperança de que o Santuário de Nossa Senhora do Rosário da Pompéia seja um centro de piedade e de fé, onde afluam em devotas peregrinações os fiéis das paróquias desta arquidiocese, a fim de implorar da Virgem Mãe de Deus, as graças de que necessitam nesta vida e assim ele venha ser um luminoso farol a dirigir os homens no caminho da salvação”.
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